sábado, 28 de novembro de 2015

Página 10 • Seção 1 • 08/08/2014 • DOU

PORTARIA Nº 115, DE 5 DE AGOSTO DE 2014
O PRESIDENTE DA AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto nº 4.718, de 4 de junho de 2003, e de acordo com o estabelecido no Decreto nº 7.133, de 19 de março de 2010, publicado no Diário Oficial da União de 22 de março de 2010, resolve:
Art. 1º Tornar pública a meta global do quarto ciclo de avaliação de desempenho institucional da Agência Espacial Brasileira, na forma do Anexo:
Art. 2º O ciclo de avaliação corresponde ao período de 01 de julho de 2014 à 30 de junho de 2015.
Art. 3º Compete à Diretoria de Política Espacial e Investimentos Estratégicos aferir o resultado da avaliação das metas, fundamentado nas informações das unidades organizacionais responsáveis pelos indicadores constantes do Anexo.
Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ RAIMUNDO BRAGA COELHO
ANEXO

Metas de Desempenho Institucional - 5ª Ciclo de Avaliação (GDPGPE) Período de 01/07/2014 a 30/06/2015
PROGRAMA TEMÁTICOOBJETIVOAÇÃO / ATIVIDADEPRODUTOMETA
Realizar missões espaciais para observaçãoda Terra, meteorologia,(1). Programa CBERS: Conclusão da integração, lançamento e comissionamento em órbita do satélite CBERS-4Satélite lançado1
telecomunicações e missões científicas quecontribuam para a solução de. problemas nacionais, o desenvolvimento de tecnologia, acapacitação(2). Projeto AESP-14: Conclusão da integração, lançamento e comissionamento em órbita de um Cubesat "1U", desenvolvido por estudantes depós-graduação do ITA, com o apoio da AEBCubesat lançado1
2056 - Políticaindustrial e o avanço do conhecimento científico(3). Projeto Serpens: Conclusão da integração, lançamento e comissionamento em órbita de um satélite "3U", desenvolvido por um consórciode universidades brasileira que possuem o curso de Engenharia Aeroespacial, com o apoio da AEBSatélite lançado1
EspacialDesenvolver veículos lançadores nacionais erespectiva infraestrutura de lançamentos nopaís,(4). Projeto SARA: Conclusão da integração, lançamento suborbital doSatélite de Reentrada Atmosférica (SARA) e recuperação da carga útil (Operação São Lourenço)SARA lançado1
com incremento da participação industrial,garantindo a autonomia(5). Modelo Elétrico VLS: Conclusão da integração e ensaios do modeloelétrico (MIR) do VLS (Operação Santa Bárbara I)Testes do VLS (MIR) realizados1
Nacional para o acesso ao espaço.(6). Modelo VSISNAV do VLS: Conclusão da integração e lançamentodo modelo VSISNAV do VLS (Operação Santa Bárbara II)VSISNAV lançado1
Desenvolver e consolidar competências e capital humano para a sustentabilidade do programa(7). Plano de Absorção de Tecnologia do SGDC: Capacitação de profissionais brasileiros em satélites de telecomunicação, na forma de estágio ("On-Job-Training"), junto à empresa Thales Alenia SpaceProfissionais capacitados em Pacotes deTrabalho8
Ampliar o domínio das tecnologias críticaspara garantir autonomia no desenvolvimentodas atividades espaciais.(8). Plano de Tranferência de Tecnologia do SGDC: Celebração de aomenos três contratos com a indústria nacional para receber tecnologiasde satélites de telecomunicação da empresa Thales Alenia SpaceContratos firmados3

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

DCTA/COMAER Assinam Contrato Para Obras de Infraestrutura do CVT Espacial

A Estagiária da AEB Elisa Gonçalves junto a Maquete
do CVT Espacial que será instalado no CLBI.

O Diário Oficial da União (DOU) de hoje (27/11) publicou um “Extrato de Contrato” do “Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)/Comando da Aeronáutica (COMAER)”, contratando a empresa  Kenneth Nascimento e Cia LTDA – EPP, para a execução das obras de infraestrutura no “Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI)” para implantação do “Centro Vocacional Tecnológico Espacial - CVT Espacial”. Abaixo segue o extrato como publicado no DOU.

DCTA/COMAER Assinam Contrato Para Obras de Infraestrutura do CVT Espacial


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA AEROESPACIAL

CENTRO DE LANÇAMENTO DA BARREIRA DO INFERNO

EXTRATO DE CONTRATO Nº 9/2015 - UASG 120015

Nº Processo: 67703002325201575;
Concorrência SISPP: Nº 4/2015;
Contratante: COMANDO DA AERONAUTICA;
CNPJ Contratado: 13045118000188;
Contratado: KENNETH NASCIMENTO E CIA LTDA – EPP;
Objeto: Contratação de empresa especializada de engenharia para execução de obras de infraestrutura para implantação do Centro Vocacional Tecnológico Espacial - CVT Espacial, que será prestado nas condições estabelecidas no Projeto Básico e demais documentos técnicos que se encontram anexos ao Instrumento Convocatório do certame que deu origem a este instrumento contratual;
Fundamento Legal: Lei 8.666/93, Lei 10.520/02, LDO vigente e do Decreto 7.983/13, bem como da IN SLTI/MPOG 2/08 e suas alterações;
Vigência: 26/11/2015 a 22/06/2016;
Valor Total: R$1.355.354,55;
Fonte: 100000000 - 2015NE800366;
Data de Assinatura: 26/11/2015.

(SICON - 26/11/2015) 120015-00001-2015NE000115

Pois é leitor parece que a parte desta novela acabou e as obras do CVT Espacial finalmente poderão ser iniciadas.

Segundo minhas fontes os méritos por esta boa iniciativa na Área de Educação chamada CVT Espacial está saindo agora de sua bela maqueteexibida pelo Brasil afora nos eventos de nossa Agência Espacial Brinquedo (AEB), devem ser creditados ao Diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, o Dr. Carlos Alberto Gurgel Veras, que vem tentando realizar uma boa gestão a frente de sua diretória, apesar das dificuldades herculanas que tem enfrentado para fazer valer suas ideias e gestão. Leitor, não se pode esquecer que a gestão do PEB pelo MCTI/AEB é um verdadeiro caos sob a estupida orientação política de uma dementeque precisa de ajuda psicológica, além do chefe direto do Dr. Gurgel ser umfantoche e um completo banana. Vamos aguardar para ver como esta história irá realmente terminar. Boa sorte Dr. Gurgel, vai precisar dela.

Projeto Completo e Fabricação de Componentes de Turbo-Bomba Pressurizadora de Bi Propelente (LOX/ETANOL HIDRATADO) Para Motor Foguete Com 150 kN de Empuxo

Montagem Animada da TPU Para Motor Foguete de 150kN
Vídeo animado da montagem da TPU (Turbo Pump Unit) do projeto intitulado "Projeto Completo e Fabricação de Componentes de Turbo-Bomba Pressurizadora de Bi Propelente (LOX/ETANOL HIDRATADO) Para Motor Foguete Com 150 kN de Empuxo” que está sendo desenvolvido pelo Técnico e Projetista Mecânico e Instrutor do SENAI de Pindamonhangaba (SP), o Sr. José Carlos Villardi.
Pois então, o seu idealizador o Técnico e Projetista Mecânico e Instrutor do SENAI de Pindamonhangaba (SP), o Sr. José Carlos Villardi, nos enviou hoje a tarde um interessante vídeo animado que mostra a montagem da TPU (Turbo Pump Unit) deste projeto. Vale a pena dar uma conferida.

CNPq e o IAE Assinam Acordo de Cooperação no Âmbito do Projeto do VLM-1

Trago agora para você uma notícia que inicialmente me parece positiva, mas com a experiência adquirida por mim em tanto tempo acompanhando o PEBaprendi a tratar noticias como esta com cautela e assim não gerar grandes expectativas, enfim... Foi publicado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (26/11), um “Extrato de Acordo de Cooperação” entre Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e oInstituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) no âmbito do Projeto do Veículo Lançador de Microsatélites (VLM-1)Abaixo segue o extrato como publicado no DOU.





DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA AEROESPACIAL

GRUPAMENTO DE INFRAESTRUTURA E
APOIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

EXTRATO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO

Espécie: Acordo de Cooperação;
1) 1º Partícipe: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq;
2) 2º Partícipe: Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE;
3) Nº do Acordo: 001/2015;
4) Origem: PAG nº 67720.027763/2015-38;
5) Objeto: Estabelecimento de parceria entre CNPq e IAE destinado à formação, capacitação e agregação de recursos humanos para o desenvolvimento do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM), conforme Plano de Trabalho;
6) Valor do Acordo: R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais);
7) Valor discriminado por exercício: 2015 - R$ 408.400,00 - 2016 - R$ 1.180.690,00; 2017 - R$ 2.170.840,00 - 2018 - R$ 2.240.070,00;
8) Data de Assinatura: 25 de novembro de 2015;
9) Vigência: 25/11/2015 a 25/11/2019;
10) Signatários: 1º Partícipe: Sr. Hernan Chaimovich Guralnik - Presidente do CNPq - 2º Partícipe Ilmo Sr. Leonardo Magalhães Nunes da Silva Brig Eng - Diretor do IAE.

Aproveitamos para agradecer publicamente ao leitor Diogo Mendes da Silvapelo envio desta notícia.



Fonte: Diário Oficial da União – Seção 03 - pág 17 - 26-11-2015

Comandante da Aeronáutica Anuncia Criação de Nova Empresa Pública na Área de C&T

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, detalha os planos para a Força Aérea Brasileira (FAB): mais operacional, foco na atividade-fim, parcerias com empresas públicas e privadas, melhorias de gestão e apoio a projetos de grande relevância estratégica para o País.

Programa "FAB Entrevista" da FAB TV entrevistou recentemente oComandante da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, sobre os planos da Aeronáutica atuais e futuros.

O comadante da Força Aérea além de citar os projetos em curso nesta força armada brasileira (inclusive por um breve momento as atividade espaciais conduzida pela Aeronáutica), anuncia também (sem entrar em detalhes) a criação de duas novas empresas públicas, uma das quais na Área de Ciência e Tecnologia, empresa esta que será denominada de ALADA (Empresa de Projetos Espaciais do Brasil).

Logomarca da nova empresa ALADA.

O que seria esta tal de ALADA leitor? Será que é a integradora de foguetes que andaram anunciando tempos atrás? Não sei, mas seja como for, segundo oComandante da Aeronáutica esta empresa será exclusivamente publica, diferente da VISIONA que é uma empresa de controle misto (publico/privado).

Ministro Discute Futuro da Base de Alcântara Com Governador do Maranhão

nota postada hoje (25/11) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que o Ministro Celso Pansera, recebeu nesta quarta-feira o Governador do Maranhão, Flávio Dino, para discutir o futuro da Base de Alcântara.

Flávio Dino convidou Celso Pansera a visitar o centro de lançamento de
foguetes, em busca de diálogo que defina novos rumos para o Programa
Espacial Brasileiro. Segundo ele, assunto é fundamental para
a soberania e o desenvolvimento da ciência no Brasil.

Na audiência com ministro Celso Pansera, governador do Maranhão pede
a retomada dos projetos de pesquisa no Centro de Lançamento de Alcântara.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, recebeu nesta quarta-feira (25) o governador do Maranhão, Flávio Dino, que abordou a necessidade de se definir um novo papel para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), após a rescisão do acordo de cooperação aeroespacial entre Brasil e Ucrânia. Na audiência, o governador também citou as dificuldades enfrentadas pelo estado na formação de cientistas.

"A continuidade dos projetos de pesquisa na base de Alcântara é um tema de alto interesse para o Maranhão", disse o governador. "Consideramos uma questão essencial para a soberania e o desenvolvimento da ciência e da tecnologia do País. Por isso, convidei o ministro Pansera para visitar o centro de lançamento de foguetes, junto com o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, a fim de articular um diálogo, porque é preciso uma nova orientação, que substitua o acordo rescindido e norteie um caminho para o Programa Espacial Brasileiro."

Segundo Dino, desde a formalização do rompimento do pacto bilateral, em julho, o CLA vem lançando foguetes com experimentos meteorológicos, para manter suas atividades. "Eu penso que é preciso, neste momento, ter um novo caminho que viabilize a base, inclusive comercialmente, porque ela tem uma localização estratégica privilegiadíssima. Já houve um imenso investimento, com décadas de pesquisa e a criação de artefatos aeroespaciais", afirmou.

Na visão do governador, o Brasil teria como alternativas desenvolver um programa autônomo, "que demandaria uma série de investimentos", ou um novo acordo internacional. "Para isso, é importante que a comunidade científica brasileira, organizada em torno do MCTI e do Ministério da Defesa, aponte um rumo claro, porque isso é fundamental para o Brasil e para o Maranhão."

Formação

O governador do Maranhão também reiterou a carência na formação de pesquisadores no estado. "Nossos projetos abrangem programas de difusão científica, voltados a alunos de ensino médio, a estruturação do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão [Iema] e a cooperação entre o Governo federal e as universidades, porque infelizmente o nosso estado tem o menor número de mestres e doutores do País, em termos proporcionais, e precisamos do apoio de órgãos de fomento para reverter essa situação de desigualdade regional."


Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

Cooperação Entre o JPL/NASA e INPE Promove Pesquisa de Fronteira em Física Planetária

uma nota postada hoje (24/11) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destacando que cooperação entre oJPL/NASA e INPE promove pesquisa de fronteira em Física Planetária.

Em 2011, iniciaram-se as primeiras conversas entre a pesquisadora Rosaly Lopes, coordenadora de Ciências Planetárias do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da NASA, e o pesquisador Walter Gonzalez, líder do grupo de Heliofísica da Coordenação de Ciências Espaciais e Atmosféricas (CEA) do INPE. A partir destes contatos, foram traçadas as primeiras atividades em comum com o objetivo de se criar e consolidar uma nova área de pesquisa na CEA, no campo de Física Planetária, fronteira do conhecimento em que alguns países vêm investindo nos últimos anos.

A estratégia para a criação dessa linha de pesquisa no INPE foi reunir a experiência da pesquisadora da NASA, em vulcanismo e dinâmica planetária, e a do grupo de pesquisadores da CEA, liderado por Gonzalez, na área de magnetosferas planetárias. Apesar de campos de conhecimento distintos, os dois temas possuem conexões, afirmam os pesquisadores, principalmente quando se trata da magnetosfera de Júpiter e de atividades vulcânicas de Io, uma das maiores luas deste planeta. Io é um dos astros de maior atividade vulcânica enquanto Júpiter é o planeta com maior campo magnético do sistema solar.

A pesquisadora da NASA explica que “a intensa atividade vulcânica de Io e a interferência que provoca no campo magnético e na magnetosfera de Júpiter gera um toros (um anel pneumático) de plasma ionizado em torno do planeta”. Como parte desse fenômeno, partículas ejetadas pelo vulcanismo de Io precipitam-se ao longo do campo magnético de Júpiter e ao se conectarem com a região auroral do planeta, nos polos magnéticos, geram intensas emissões de rádio. Estas emissões, segundo Gonzalez, também podem ser fonte de identificação de exoplanetas, planetas fora do sistema solar, que possam apresentar fenômenos semelhantes a este na região auroral de Júpiter.

Apesar de se conhecer as correlações entre o vulcanismo de Io e o comportamento da magnetosfera de Júpiter, em especial, em sua região auroral, pouco se sabe ainda sobre como estas ocorrem com maior profundidade. O que se sabe hoje desses fenômenos, em grande parte, é resultado de observações coletadas por sondas espaciais, como Ulisses e Cassini, que fizeram passagens não muito próximas ao planeta nos últimos anos.

A pesquisadora Rosaly Lopes afirma que a missão da sonda espacial JUNO, desenvolvida em parceria entre a NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia) deverá trazer novos dados sobre esses fenômenos, permitindo melhorar a compreensão sobre a interação de Io com a magnetosfera de Júpiter. A sonda, programada para ser lançada no próximo ano, ficará em órbita polar de Júpiter.

No INPE, o grupo do pesquisador Walter Gonzalez vem atuando há vários anos no estudo da magnetosfera terrestre, cujo comportamento é bastante influenciado pelo vento solar, enquanto o de Júpiter recebe maior influência de seu próprio movimento de rotação, mais rápido que o da Terra.

A troca de experiências e as atividades conjuntas de pesquisa estão recebendo o suporte do Programa Ciência Sem Fronteira (PSF), que deu apoio à visita da pesquisadora da NASA, Rosely Lopes, ao INPE, realizada entre os dias 16 e 20 de novembro. O Programa também vem oferecendo apoio à visita de uma aluna de doutorado do INPE ao JPL/NASA, onde recebe a orientação da pesquisadora Rosely Lopes. Os pesquisadores envolvidos nessa cooperação NASA e INPE estudam ainda a possibilidade de propor o envio de um magnetômetro, tecnologia em desenvolvimento no INPE, em uma futura missão de sonda espacial.

Também como resultado dessa parceria, está sendo organizado um workshop –Io-Iteraction between Volcanic Activity and Jupiter’s Magnetosphere – programado para abril do próximo ano, no INPE, que já conta com a confirmação da participação de 20 pesquisadores de instituições estrangeiras que desenvolvem pesquisa na área. O evento irá acontecer três meses antes do lançamento da sonda espacial JUNO e um dos principais pesquisadores que integram a missão já confirmou presença no workshop.

Durante a sua visita ao INPE, além de atividades de pesquisa, Rosely Lopes proferiu uma palestra aberta ao público sobre as atividades vulcânicas da lua Titã, de Saturno, cujos dados para pesquisa foram obtidos pela sonda espacial Cassini, da NASA.

                                     Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Modelo do INPE Indica Áreas Atingidas Pelo Acidente em Minas Gerais

nota postada hoje (24/11) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destacando Modelo Digital do instituto indica áreas atingidas pelo acidente em Minas Gerais.

Modelo Indica Áreas Atingidas
Pelo Acidente em Minas Gerais

Terça-feira, 24 de Novembro de 2015

Para verificar a trajetória da lama provocada pelo rompimento das barragens do Fundão e de Santarém, em Mariana (MG), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) analisou imagens de satélites com o auxílio do HAND - um modelo digital de terreno que pode mapear áreas de risco e de vulnerabilidade a desastres naturais.


Desenvolvido no INPE, o HAND considera a direção local de fluxo para representar o caminho da água no terreno até a drenagem mais próxima. Os valores do modelo estão relacionados à profundidade do lençol freático e podem ser aplicados para inferir a variação de tipos de vegetação e a vulnerabilidade à inundação, entre outras aplicações.

Imagem do satélite americano Landsat-8 obtida no dia 12 de novembro mostra alteração na reflectância das áreas atingidas pelo material liberado pela barragem. Para a análise comparativa, foi utilizada uma imagem gravada no dia 5 de outubro pelo satélite sino-brasileiro CBERS-4 (em fase de comissionamento).

As imagens do CBERS-4 e do Landsat-8 foram processadas no SPRING, sistema de informações geográficas do INPE, e o modelo do HAND exportado em formato GeoTIFF pelo TerraHidro, software também desenvolvido no Instituto. Confira abaixo os resultados.

Antes



Imagem do satélite CBERS-4 do dia 5 de outubro. Sobre esta imagem, o HAND
está representado por curvas de nível a cada 5 metros (5 metros-vermelho;
10m-amarelo; 15m-laranja; 20m-verde; 25m-azul; e 30m-ciano).

Depois


Imagem do satélite Landsat-8 do dia 12 de novembro. Pode-se observar que
nos locais próximos à barragem e sobre o distrito de Bento Rodrigues os
rejeitos (em tons avermelhados) atingiram áreas localizadas entre as curvas
de nível de 15 e 20 metros. O modelo HAND sobre um SRTM de 1 arcosegundo
indica áreas que podem ser atingidas por eventos similares.


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Comissão Vai Debater Desafios do Setor Aeroespacial Brasileiro

Segue uma notícia postada dia (20/11) no site do “Senado Federal”destacando que a "Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado (CCT)"realizará em data ainda a ser definida mais uma Audiência Pública, para debater os desafios do Setor Aeroespacial Brasileiro.

Comissão Vai Debater Desafios
do Setor Aeroespacial Brasileiro


O setor aeroespacial brasileiro será tema de audiência publica na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Essa área da indústria depende de conhecimentos tecnológicos avançados e é responsável pelo lançamento de produtos de alto valor agregado. O requerimento para a reunião foi aprovado no dia 17 de novembro. Mais detalhes com a repórter Ana Beatriz Santos da Rádio Senado