quarta-feira, 16 de março de 2016

AEB FOMENTA CRIAÇÃO de PAINEL BRASILEIRO QUE INTEGRA SGDC

.
Brasília, 11 de março de 2016 – A empresa CENIC após o suporte financeiro e técnico da Agência Espacial Brasileira (AEB) assinou com a Thales Alenia Space a integração de seu painel de suporte da bateria para o satélite SGDC-Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas.
O objetivo foi envolver empresas brasileiras no desenvolvimento do conteúdo do satélite. A entrega do SGDC é de responsabilidade a Thales Alenia Space por meio de contrato com a Visiona, empresa brasileira integradora de sistemas espaciais.
A entrega no prazo, incluindo a integração com o satélite, representou um grande desafio, tanto para a CENIC como para a Thales Alenia Space. O fato representa o primeiro passo para uma bem-sucedida integração de peças brasileiras em um satélite construído pela Thales Alenia Space. Com outros contratos de Transferência de Tecnologia já assinados pela Thales Alenia Space, participações brasileiras com tecnologias de ponta podem ser esperadas no futuro para satélites de observação ou de comunicações.
“Estamos muito orgulhosos por fazermos parte do programa SGDC e de termos sido capazes de entregar no prazo um painel para ser lançado em breve”, disse Francisco Diaz, Diretor da CENIC.
“Este painel demonstra o compromisso da Thales Alenia Space de apoiar o desenvolvimento da indústria brasileira com tecnologias atuais, em parceria com o governo brasileiro”, disse Joel Chenet, Vice-Presidente Sênior e representante da Thales Alenia Space no Brasil.
“Com esse projeto a Thales fixa definitivamente o Brasil e a América Latina no mapa das suas estratégias globais, impulsionando o desenvolvimento aeroespacial na região. Isso representa também um passo muito importante no seu objetivo de duplicar a presença da companhia na América Latina até 2019”, afirmou Ruben Lazo, vice-presidente da Thales na América Latina.
Coordenação de Comunicação Social (CCS) com informações da CDN, assessoria da Thales Alenia Space no Brasil.
Foto: Thales Alenia Space

CUBESAT NANOSATC-BR2 RECEBE COMPUTADOR de BORDO

.
Brasília, 11 de março de 2016 – O segundo satélite de pequeno porte do Programa NanosatC-BR – Desenvolvimento de CubeSats, recebeu à semana passada, o modelo de engenharia do novo computador de bordo que equipará o NanosatC-Br2.
O novo computador, uma versão mais moderna cedida sem custos para o projeto pela Innovative Solutions in Space (Isis), permitirá mais recursos para o software de bordo do NanosatC-Br2.
O nanossatélite é desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio de seu Centro Regional Sul (CRS) em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
O primeiro cubesat do programa, o NanosatC-Br1, foi lançado em junho de 2014 e continua enviando dados de cargas úteis. O segundo exemplar da séria tem o dobro de massa e volume (2 kg. e 2 l.) de seu antecessor.
A entrega do novo computador foi feita por Abe Bonnema e MarcBernabeu Peña, representantes da Isis, à equipe de desenvolvimento do software de bordo, de gerenciamento e controle e de solo, liderada pela pesquisadora Fátima Mattiello, do Inpe, e composta por empresas formadas por ex-alunos da pós-graduação do instituto – Emsisti Sistemas Espaciais & Tecnologia, representada por Marcelo Essado e Cristiano Strieder,  e Atlas, representada por Wendell Silva.
A parte do software de bordo relativa ao controle de atitude do cubesat tem ainda a participação do pesquisador Valdemir Carrara, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Segundo Otávio Durão, pesquisador do Inpe que também integra o programa, as cargas úteis do NanosatC-Br2 estão em desenvolvimento regular – sonda de Langmuir, pela Coordenação de Ciências Espaciais e Atmosféricas (CEA) do Instituto; sistemas de determinação de atitude, pelo Inpe em parceria com a UFMG e Ufabc; magnetômetro e circuitos integrados, por meio de colaboração com a UFSM e UFRGS; e um experimento de comunicação para radioamadores de entidades que congregam interessados na atividade.
Fonte: Inpe

CLBI PARTICIPA do RASTREAMENTO do FOGUETE ARIANE

.
Brasília, 9 de março de 2016 – O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal (RN), realizou a segunda atividade operacional de rastreamento de veículo Ariane deste ano na madrugada desta quarta-feira (9). O foguete Ariane VA229 foi lançado do Centro Espacial Guianês, em Kourou, na Guiana Francesa, às 02h30, horário de Brasília.
O Veículo transportou como carga útil embarcada o Satélite EutelSat 65 West, que objetiva prestar serviços de vídeo e banda larga aos mercados em expansão na América Latina. Com massa de 6,6 toneladas e vida útil de 15 anos, o satélite promoverá cobertura no Brasil, América Espanhola e algumas cidades da Costa do Pacífico e América Central.
Guarnecida por nove horas e, tendo cumprido todo processo de cronologia, incluindo o ensaio técnico, a Estação Natal concluiu com sucesso a missão, enviando em tempo real os dados processados e analisados do foguete para o Centro Espacial Guianês.
Fruto de acordo e protocolo firmado entre o CLBI e a Agência Espacial Europeia (ESA), o Centro realiza, por meio do complexo de antenas de Telemedias e Telecomunicação, os processos de rastreamento, gravação, decomutação e entrega segura dos dados provenientes do veículo à ESA.
O CLBI compõe uma cadeia de rastreio – Galliot, na Guiana Francesa; Ascension, no Atlântico Sul; Libreville, no Gabão e Malindi, no Quênia; tornando-se imprescindível a participação operacional da Estação Natal por ser a única estação rastreadora durante a fase propulsada do veículo.
Fonte: CLBI
Foto: Divulgação/CLBI – Conjunto de antenas e radares do CLBI

EDITAL RECEBE PROPOSTAS DE PROJETOS INOVADORES NA ÁREA ESPACIAL

.
Brasília, 7 de março de 2016 – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) recebe até 4 de abril próximo propostas para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores voltados à indústria aeroespacial e de defesa do estado de São Paulo.
O Programa Pipe/Pappe Subvenção dispõe de R$ 25 milhões divididos entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (mcti), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Os principais temas do programa são instrumentos embarcados da missão Equars; eletrônica e óptica espacial; propulsão; transponder digital e antena; suprimento de energia; integração de sistemas; controle de atitude e órbita.
Podem participar do edital micro, pequenas e médias empresas sediadas em São Paulo. As empresas participantes receberão até R$ 1,5 milhão por projeto durante 24 meses. Como resultado, a Fapesp e a Finep esperam proporcionar a criação de tecnologias e conhecimentos com aplicações e objetivos práticos.
Busca também, contribuir para formar recursos humanos qualificados na área do projeto; possibilidade de assegurar ao produto viabilidade técnica para produção em escala; melhorias na qualidade do produto; garantia de adequação do produto a normas, certificações técnicas e comprovações de desempenho.
O edital foi apresentado na sede do Inpe, em São José dos Campos (SP), à semana passada. No evento, que reuniu cerca de 80 pessoas, o diretor do instituto, Leonel Perondi, apresentou um panorama histórico do programa espacial brasileiro, traçando um paralelo com o desenvolvimento da indústria aeronáutica nacional. Ele defendeu a consolidação de uma política de Estado na área espacial, como forma de garantir a manutenção e a continuidade dos investimentos no setor, impulsionando assim o efetivo desenvolvimento das empresas e profissionais ligados às aplicações espaciais.
Programa – O Pipe/Pappe Subvenção visa a apoiar, por meio da concessão de recursos de subvenção econômica (não reembolsáveis), o desenvolvimento por empresas paulistas de produtos, processos e serviços inovadores, visando ao fortalecimento, à qualificação e manufatura avançada das cadeias produtivas da indústria aeroespacial e de defesa do estado.

Em 2014, foram desembolsados R$ 23,4 milhões em financiamento nessa modalidade, 51% a mais do que em 2013. Desde a criação do Pipe, em 1997, 1.421projetos foram apoiados em 120 cidades de São Paulo, que resultaram na criação de milhares de empregos e no aumento das atividades econômicas nesses municípios. Em 2015, foram contratados 75 projetos no Pipe.
A seleção pública está disponível em www.fapesp.br/9961
Fonte: MCTI