quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Veículo Lançador de Satélites
Animação produzida pelo IAE do Lançamento do VLS 1 VO4 Brasil em Defesa
Operação Salina VLS 1
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Estudantes Brasileiros Desenvolvem Nanosatélite no ITA
Engenheiros Brasileiros Sendo Treinados na Thales Alenia Space
Engenheiros Brasileiros Sendo Treinados na Thales Alenia Space
Vídeo produzido pela empresa franco-italiana Thales Alenia Space mostrando o treinamento em suas instalações em Cannes e Toulouse (nos últimos 18 meses) de cerca de 40 engenheiros brasileiros envolvidos do Programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e de Comunicações Estratégicas (SDGC-1).
Em 2013, a empresa havia ganhado um contrato para construir o SGDC para a empresa brasileira Visiona e após um treinamento inicial intensivo, esses engenheiros em seguida se juntaram ao programa do SGDC executado por Thales Alenia Space.
Ao mesmo tempo, a Thales havia assinado um Memorando de Entendimento (MoU) com a Agência Espacial Brasileira (AEB) sobre a transferência de tecnologia, um importante primeiro passo no plano de parceria assinado pela Thales e pela AEB.
Diante disto os engenheiros brasileiros ao lado de um gerente do projeto do SGDC ligado a empresa Visiona, juntaram-se as equipes da Thales Alenia Space por toda a duração do programa.
Depois de vários meses de treinamento e trabalho, ao lado da equipe espacial da Thales, os engenheiros brasileiros compartilharam neste vídeo as suas impressões sobre toda essa experiência considerando-a como sendo um momento excepcionalmente valioso para a cooperação e aprendizagem.
Odisseia Tupiniquim: O Programa Espacial Brasileiro - Sala de Notícias
Note nesta reportagem quais eram na época as expectativas até 2016 para o PEB e quais foram atá agora realizadas e quais ainda serão. Isto é, se você ainda acredita no grupo desta debiloide que está no poder.
"Odisseia Tupiniquim -O Programa Espacial Brasileiro
Além da União Europeia, apenas sete países desenvolvem um programa espacial completo. Isso quer dizer que pouquíssimas nações do mundo se arriscam a fabricar foguetes e satélites, e a tentar colocá-los em órbita a partir de bases de lançamento próprias. Em 2013, os investimentos do governo federal brasileiro nessa área alcançaram tímidos R$ 300 milhões -- muito pouco perto dos R$ 40 bilhões aportados pelos Estados Unidos na sua famosa agência espacial, a Nasa. Porém, mesmo com as limitações de orçamento, o Brasil pertence ao seleto clube de países que exploram o espaço sideral.
'Faltam Governança, Estratégia e Recursos ao Setor Aeroespacial', Dizem Debatedores
Foto: Pedro França/Agência Senado
Participantes de audiência abordam diretrizes para programas de atividades espaciais
Alta na demanda de serviços ligados à indústria espacial deve baratear custo, avalia diretor do INPE
Legislação que norteia a execução das atividades espacias é tema de Walter Bartels
Comissão de Ciência e Tecnologia - 16/02/2016
TECNOLOGIA
'Faltam Governança, Estratégia e
Recursos
ao Setor Aeroespacial', Dizem Debatedores
Agência Senado
Da Redação
16/02/2016 - 16h58
ATUALIZADO EM 16/02/2016 - 17h58
O setor aeroespacial brasileiro precisa de governança, visão estratégica e recursos para que o Brasil alcance independência no acesso ao espaço, apontaram nesta terça-feira (16) os especialistas ouvidos pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Eles debateram as perspectivas para o setor.
Segundo os convidados para a audiência pública, a indústria aeroespacial brasileira está há quatro anos sem nenhum contrato e corre o risco de, no futuro, não conseguir acompanhar a indústria mundial, que está em crescimento. O setor também enfrenta falta de recursos humanos e limitação orçamentária, que corresponde a 0,004% do PIB brasileiro atualmente.
Participantes de audiência abordam diretrizes para programas de atividades espaciais
Publicado em 16 de fev de 2016
16/02/2016 - CCT - Participantes de audiência abordam diretrizes para programas de atividades espaciais
Publicado na internet em 16/02/2016
16/02/2016 - CCT - Participantes de audiência abordam diretrizes para programas de atividades espaciais
Publicado na internet em 16/02/2016
Publicado na internet em 16/02/2016
Segundo os expositores, o Brasil perdeu posição para a Argentina, que hoje é o país mais avançado na atividade espacial da América Latina. De acordo com uma escala de capacidade espacial da NASA, o Brasil está no nível 4, que representa um grupo de países que possuem sua própria agência espacial, opera seus próprios satélites, mas ainda não dominou o ciclo completo de acesso ao espaço. Os Estados Unidos, que são o único país que conseguiu enviar uma tripulação à lua e que tem permanência de tripulantes no espaço, estão no nível 8.
O senador Lasier Martins (PDT-RS), autor do requerimento da audiência pública, disse que a reunião serviu para trazer a verdade à tona e que o Brasil precisa fazer algo para se recuperar, embora o momento seja de crise.
Alta na demanda de serviços ligados à indústria espacial deve baratear custo, avalia diretor do INPE
Publicado em 16 de fev de 2016
16/02/2016 - CCT - Alta na demanda de serviços ligados à indústria espacial deve baratear custo, avalia diretor do INPE
16/02/2016 - CCT - Alta na demanda de serviços ligados à indústria espacial deve baratear custo, avalia diretor do INPE
— O Brasil fica sabendo hoje qual é a nossa realidade, e que estamos tão distante das lideranças. Estamos no nível 4. Estados Unidos, no ápice. China, Índia. E a nossa vizinha Argentina está muito à nossa frente. Onde está o nosso amor próprio, o nosso orgulho? Como nos deixaram afundar de tal maneira nos últimos anos de governo? — questionou o senador.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), presidente da CCT, disse que a audiência pública foi a melhor até o momento desde que começou a presidir a comissão. Ele afirmou que vai preparar um documento que possa chamar a atenção do Brasil para o potencial que o país tem e que não está utilizando.
De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Leonel Fernando Perondi, o Brasil tem hoje a oportunidade de ser um grande ator na indústria espacial, mas essa oportunidade deve passar em entre 5 a 10 anos.
Para sindicatos, setor aeroespacial precisa contratar mais profissionais e pagar salários melhores
Publicado em 16 de fev de 2016
16/02/2016 - CCT - Para sindicatos, setor aeroespacial precisa contratar mais profissionais e pagar salários melhores
— Porque em 5 a 10 anos, essa indústria já estará totalmente estabelecida e nós teremos aquele famoso late entrance fee, quer dizer, são países retardatários que querem entrar numa indústria. Eles vão ter que pagar muito mais porque, naquele momento, os sistemas produzidos já estão muito baratos — afirmou.
Avanços e Desafios
De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coêlho, embora enfrente muitos desafios, o setor espacial brasileiro tem avançado. Ele afirmou que o Centro de Lançamento de Alcântara está preparado para promover todas as atividades preconizadas no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).
O diretor do INPE informou que o Brasil está entre os nove países no mundo que fabrica câmeras para colocar no espaço e que conseguiu grandes avanços em dez anos.
Legislação que norteia a execução das atividades espacias é tema de Walter Bartels
Publicado em 16 de fev de 2016
16/02/2016 - CCT - Legislação que norteia a execução das atividades espaciais é tema de Walter Bartels
Publicado na internet em 16/02/2016
16/02/2016 - CCT - Legislação que norteia a execução das atividades espaciais é tema de Walter Bartels
Publicado na internet em 16/02/2016
Publicado na internet em 16/02/2016
— Nós conseguimos grandes avanços. Conseguimos em dez anos contratar três sistemas, gerando um arranjo industrial, temos inovação com essas câmeras, mas estamos perdendo esse arranjo — afirmou.
Para Coêlho, o setor enfrenta três desafios que precisam ser superados para que a situação do país se reverta. O primeiro está relacionado ao orçamento destinado às atividades espaciais brasileiras. O segundo é a burocracia e as incertezas jurídicas que prejudicam as instituições executoras dos projetos. E o terceiro é que os programas de estado, como os programas espaciais, precisam da presença e competência do Estado para formular os requisitos e deixar que a indústria os execute.
— Torna-se fundamental que o Brasil entenda que não há alternativa fora da plena atribuição à industria nacional — afirmou o presidente da AEB, referindo-se à responsabilidade sobre o desenvolvimento dos projetos em sua fase industrial.
Comissão de Ciência e Tecnologia - 16/02/2016
Transmitido ao vivo em 16 de fev de 2016
A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) realiza audiência pública interativa para debater a situação do setor aeroespacial brasileiro. Entre os convidados estão o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, o diretor-presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Walter Bartels, e o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Fernando Perondi.
A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) realiza audiência pública interativa para debater a situação do setor aeroespacial brasileiro. Entre os convidados estão o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, o diretor-presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Walter Bartels, e o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Fernando Perondi.
O presidente do sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos, Antônio Ferreira de Barros, relatou exemplos de indústrias que estão à beira da falência, como a Avibras, que fabrica lançadores, e a Mectron, que fabrica mísseis.
— O nosso país é um país de dimensão continental, rico pela natureza, mas nós não temos hoje um preparo para enfrentar uma situação de guerra ou ameaça que não é descartado que no futuro a gente venha a viver — afirmou.
O diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da área de Ciência e Tecnologia (SindCT), Gino Genaro, criticou as falhas do governo com iniciativas que deram errado, como um contrato com a Ucrânia para lançamento de um foguete, rompido unilateralmente em 2015. Para ele, depende agora do governo e do Congresso traçar uma estratégia para que o setor espacial volte a crescer.
— Está nas mãos do Estado brasileiro, do governo e do parlamento traçar essa estratégia do programa espacial brasileiro — afirmou.
Fonte: Site da Agência Senado -http://www12.senado.leg.br/
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Grupo Carl Sagan da UFPR Testa Com Êxito seu Primeiro Localizador de Minifoguetes
O localizador do MF Epsilon-17.
O Grupo de Foguete Carl Sagan da Universidade Federal do Paraná (UFPR) testou exitosamente dia 30/01 o seu primeiro “Localizador de Minifoguetes”.
parabenizamos o Prof. Carlos Henrique Marchi e a todos integrantes deste grupo por mais esta vitória. Veja abaixo a nota postada dia 15/02 no Blog do Grupo sobre esta conquista.
O Grupo de Foguete Carl Sagan da Universidade Federal do Paraná (UFPR) testou exitosamente dia 30/01 o seu primeiro “Localizador de Minifoguetes”.
parabenizamos o Prof. Carlos Henrique Marchi e a todos integrantes deste grupo por mais esta vitória. Veja abaixo a nota postada dia 15/02 no Blog do Grupo sobre esta conquista.
Nosso Primeiro Localizador de
Minifoguetes
No dia 30 Jan 2016 foi lançado o mini foguete Epsilon-17 com o nosso primeiro localizador a bordo que funcionou.
Mesmo o mini foguete tendo desaparecido em meio às nuvens na subida (ver vídeo no link), e atingido 475 metros de apogeu, a antena de recepção do localizador em solo foi capaz de indicar a direção para a qual o mini foguete voou e caiu. O mini foguete foi encontrado graças ao localizador a 186 metros da rampa de lançamento.
O vídeo do voo está disponível em https://youtu.be/Dbxo3qkST-4
Resultados principais do voo do minifoguete Epsilon-17:
* Apogeu = 475 m
* Tempo de voo até o apogeu = 5,9 s
* Velocidade máxima = 402 km/h
* Aceleração máxima = 4,6 g
* Velocidade de impacto no solo = 45 km/h
* Tempo total de voo = 42,6 s
Características principais do mini foguete Epsilon-17:
* Motor Bandeirante, classe E5-6, com impulso total médio de 26,94 N.s, média do empuxo médio de 5,22 N, e tempo de queima médio da carga propulsora de 5,21 s. Propelente: pólvora negra. Resultados baseados em 6 testes estáticos feitos em 2014.
* Altímetro do tipo micropeak da Altus Metrum; massa = 1,93 g.
* Localizador com dimensões de 70x21 mm; massa com pilha A23 = 16,35 g
* Sistema de recuperação: fita (não abriu na queda)
* Comprimento: 470 mm
* Diâmetro máximo: 25,4 mm
* Massa de lançamento: 123,84 g
Componentes do localizador-emissor (ver foto abaixo):
* módulo emissor RF 483 MHz
* microcontrolador attiny85
* socket 8 pinos
* regulador de tensão L7805
* suporte de pilha A23
* placa perfurada
* fios
Componentes do receptor:
* modulo receptor RF 483 MHz
* regulador de tensão lm 7805
* buzzer 5v
* suporte de pilha A23
* placa perfurada
* fios
* antena direcional
Mini Foguete Epsilon 17
Mini Foguete Epsilon 17
Publicado em 15 de fev de 2016
Lançamento do minifoguete Epsilon-17 com um localizador a bordo em 30 Jan 2016 em Pinhais, PR, Brasil. Fonte: Grupo de Foguetes Carl Sagan (GFCS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil. O minifoguete atingiu 475 metros de altura.
Lançamento do minifoguete Epsilon-17 com um localizador a bordo em 30 Jan 2016 em Pinhais, PR, Brasil. Fonte: Grupo de Foguetes Carl Sagan (GFCS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil. O minifoguete atingiu 475 metros de altura.
Todos os componentes do localizador e receptor podem ser comprados no Mercado Livre por aproximadamente R$50,00 sem frete e sem a antena. A antena deve ser construída como na foto abaixo.
Funcionamento do localizador:
* No microcontrolador é gravado o exemplo "BLINK" do Arduino, que gera um sinal intermitente que é enviado pelo módulo transmissor em todas as direções.
* O módulo receptor recebe o sinal que é transformado em sinal sonoro pelo buzzer. Não é necessário gravar nenhum código no receptor, apenas ligar a pilha e o buzzer.
* Sem a antena, o módulo receptor detecta o sinal a aproximadamente 30 metros do emissor, mas não consegue estabelecer uma direção.
* Com a antena instalada, o receptor consegue detectar o emissor a aproximadamente 200 metros, e consegue indicar a direção do localizador instalado no mini foguete. Quando a antena entra no raio de aproximadamente 30 metros do localizador, fica muito difícil estabelecer a direção correta. A localização dentro desse raio é feita através da diferença de intensidade do sinal sonoro, que é muito sutil e apenas com muito treino é possível diferenciar. Uma alternativa é usar mais antenas para triangulação. Num próximo voo também será usado um buzzer dentro do minifoguete para facilitar a sua localização dentro do raio de 30 metros.
O MF Epsilon-17 no local em que foi encontrado após o voo.
Pode-se ver o localizador fora do minifoguete, à esquerda dele.
O MF Epsilon-17 na mão do Fabio Matos
que montou o localizador/receptor.
Gráfico da trajetória do MF Epsilon-17.
Participantes do lançamento do MF Epsilon-17
no NITA/Fazenda Canguiri/UFPR em Pinhais (PR).
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Fonte: Blog Foguete UFPR -http://fogueteufpr.blogspot.com.br/
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