quarta-feira, 23 de setembro de 2015

o Brasil vem desenvolvendo (em fase embrionária e ainda incerta) duas pequenas sondas espaciais, sendo uma Lunar e uma de Espaço Profundo para pesquisas cientificas em um asteroide próximo da Terra.

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Além de satélites para órbita terrestre leitor, o Brasil vem também desenvolvendo (em fase embrionária e ainda incerta) duas pequenas sondas espaciais, sendo uma Lunar e uma de Espaço Profundo para pesquisas cientificas em um asteroide próximo da Terra.

A primeira delas é a Missão Lunar do Grupo ZENITH da USP São Carlosque conta com o apoio da start-up espacial brasileira AIRVANTIS e de outras instituições do Brasil e do exterior. Esta missão visa colocar uma pequena sonda (nanosatélite) no ponto de “Lagrange L2” que se encontra além daLua. Os pontos de Lagrange são pontos no espaço que surgem do problema de três corpos (no nosso caso a Terra, a Lua e a Sonda) quando um dos corpos possui uma massa pequena em relação aos outros dois. Esses pontos são posições assumidas pela sonda que são dinamicamente estáveis em relação aos dois corpos maiores e mantém sempre a mesma posição em relação a eles. Ou seja, no caso do L2 Terra-Lua, um corpo que está estacionado nesse ponto além da órbita da Lua (L2), mantém o mesmo período orbital e, portanto, sempre acompanhando o movimento da Lua para um observador terrestre. Vale dizer que os pontos de Lagrange ocorrem em diversos pontos do nosso sistema solar e alguns já foram previamente visitados (como alguns existentes pela interação Terra e Sol). Além disso, o ponto L2 em questão tem uma característica muito interessante, pois permite a observação constante da face oculta da Lua. Esta fascinante missão lunar teve seu projeto iniciado efetivamente no primeiro semestre deste ano sem qualquer ajuda do desgoverno da “DebiOgra”, e para sua conclusão ainda há um longo e incerto caminho a ser percorrido, e oBlog deseja sucesso ao Grupo ZENITH e ao Eng. Lucas Fonseca (AIRVANTIS/USP).
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Já a segunda missão, a mais conhecida das duas e tão esperada pela suasignificância cientifica, tecnológica e geopolítica para o nosso país, trata-se da Missão ASTER (1ª Missão Brasileira de Espaço Profundo), missão esta que tem como objetivo enviar uma pequena sonda (baseada numa micro ou mini plataforma de origem russa) para explorar o asteroide triplo 2001SN263, descoberto em 2008 na região entre Marte e Júpiter
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Esta missão terá como destaque além dos seus objetivos científicos, a utilização depropulsores iônicos desenvolvidos no Brasil, sendo a principal meta científica a obtenção de dados físicos e dinâmicos dos três objetos que compõem o asteroide 2001SN263, incluindo a determinação de seu tamanho, massa, volume, campo gravitacional e a velocidade de rotação de cada um deles. Além disso, a equipe da missão espera identificar a composição mineral dos três corpos deste asteroide triplo. A missão também deverá estimar a distribuição de massa do trio para entender as propriedades dinâmicas e orbitais de cada um deles e buscar indícios sobre como esse sistema triplo foi formado.
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Vale dizer que o importante desenvolvimento desta missão envolve além do conhecidíssimo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a participação das universidades Estadual de São Paulo (UNESP), de Brasília (UnB), Federal do ABC (UFABC), Federal do Paraná (UFPR), Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Estadual de Feira de Santana (UEFS), olha a Bahia aí gente, de São Paulo (USP), o Observatório Nacional (ON) e os institutos Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Mauá de Tecnologia (IMT).

Vale lembrar que desde maio de 2014 quando da realização de umWorkshop na sede de nossa Agência Espacial de Brinquedo (AEB), segundo foi dito na época, visando buscar apoio financeiro para esta missão entre as instituições de fomento, aparentemente o esforço de alguns tem surtido algum resultado junto do desgoverno

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