quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Laboratório de Propulsão Liquida da Divisão de Propulsão Espacial do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) em São José do Campos (SP)


1º Ensaio a Quente do Motor-Foguete Líquido L1 do IAE

Vídeo do 1º Ensaio a quente do motor-foguete líquido L1 (1kN) que está em desenvolvimento no Laboratório de Propulsão Liquida da Divisão de Propulsão Espacial do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) em São José do Campos (SP), ocorrido dia 29/08/2012.

O desempenho do motor foguete L1 foi considerado muito bom, pois os parâmetros propulsivos mais importantes do motor como empuxo, vazão mássica, impulso especifico, velocidade característica se apresentaram bem próximos dos valores pré-calculados.


O motor L1 tem como objetivos principais o treinamento do corpo técnico do Laboratório de Propulsão Líquida e a realização de pesquisas na área de propulsão espacial, além de ser uma ferramenta de capacitação para formação de novos grupos do curso de mestrado de propulsão líquida.

O cabeçote de injeção do motor L1 é composto de injetores mono propelentes centrífugo e jato, para etanol e oxigênio gasoso, respectivamente. A câmara de combustão é de aço inoxidável, refrigerada a água, e a ignição é feita por um ignitor gás dinâmico. 

Em anexo assista ao vídeo do 1º ensaio do motor foguete L1.




Concluídos os Ensaios em Solo do Motor-Foguete Líquido L5 no IAE

Vídeo produzido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) onde mostra a Divisão de Propulsão Espacial (APE) do instituto realizando com sucesso os ensaios de qualificação em solo do Motor-Foguete Líquido L5, concluindo, assim, uma importante etapa para a capacitação do IAE no desenvolvimento da tecnologia de propulsão líquida.

Os ensaios do Motor L5, que funciona com oxigênio líquido e etanol, foram retomados em agosto de 2011 e serviram para verificar o desempenho desse motor em condições atmosféricas, tendo sido realizadas medidas de empuxo, vazões, pressões e temperaturas em diferentes pontos das linhas de alimentação dos propelentes, bem como no próprio motor (cabeçote de injeção, câmara de combustão e tubeira).

Atualmente foram fabricados e testados dois conjuntos idênticos do Motor L5, composto de cabeçotes de injeção e câmara de combustão. O primeiro deles foi ensaiado com êxito em 2005, tendo sido submetido a mais de 400 s de testes a quente. O segundo motor totalizou, até o momento, aproximadamente 10 min de ensaios, em tiros com duração de 40 s, 60 s e 120 s.

Para essa segunda etapa, além dos ensaios de maior duração, também, foi testada pela primeira vez uma a câmara de combustão feita de liga de aço Inconel, com cerca 2 mm de espessura de parede.

O desempenho do Motor L5 foi o esperado para as condições atmosféricas (em solo), estimando-se que os parâmetros propulsivos estejam próximos aos dos previstos em projeto para o vôo, ou seja empuxo de 5 kN (0,5 t) para ambiente de vácuo.




Operação Raposa  motor -Foguete Líquido L5

Vídeo divulgado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) da Campanha de Lançamento do foguete VS-30 V13 da "Operação Raposa", lançamento este ocorrido no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O lançamento foi realizado às 23h02 do dia (01/09/2014) e tratou do teste de voo do Estágio Propulsivo a Propelente Líquido (EPL) e do primeiro motor-foguete líquido desenvolvido no Brasil, o motor L5.




Banco de Provas de Motor-Foguete Líquido L15




                                   Motor-Foguete Líquido L75







sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Mais Informações Sobre o Programa VLM-1

Mais Informações Sobre o Programa                                  VLM-1

O mais aguardado acontecimento em 2016 em se tratando de lançadores se deu na semana passada, com a contratação da produção de oito motores S50, que serão utilizados nos voos do veículo VS-50 e da primeira versão do VLM-1, ambos em desenvolvimento pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/DCTA), em parceria com a indústria (sobre a assinatura, veja as notas divulgadas pela Agência Espacial Brasileira e pelo IAE/DCTA).


Apresentamos a seguir alguns bullet points com informações sobre o contrato e o programa VLM-1:



Ineditismo. O contrato firmado com a Avibrás é de grande relevância pelo seu caráter inédito, uma vez que foi o primeiro contrato de produção de propulsores de lançadores firmado junto à indústria nacional no Brasil - não sem motivo a nota divulgada pela Agência Espacial Brasileira faz referência à assinatura como uma "data histórica para Programa 
Espacial Brasileiro". O processo de contratação dos motores durou pouco mais de um ano e teve várias reuniões e rodadas de negociações. A única ofertante foi a Avibrás Divisão Aérea e Naval S.A., que apresentou sua proposta revisada em novembro.




Expertise da Avibrás em foguetes. O envolvimento da Avibrás, mundialmente conhecida pelo sistema militar ASTROS, com foguetes de sondagem e lançadores não é novo. Nas décadas de setenta e oitenta, a empresa participou do desenvolvimento de foguetes da família SONDA. Mais recentemente, desenvolveu o Foguete de Treinamento Básico (FTB) e o Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) para o IAE, frequentemente utilizados para testes, qualificação e treinamento de Equipes nos centros de lançamento de Alcântara e da Barreira do Inferno. A Avibrás é a única fabricante privada brasileira de perclorato de amônio, um dos componentes do propelente sólido dos motores que equipam grande parte dos projetos de foguetes nacionais. No final de 2014, foi também beneficiada com recursos de subvenção do programa Inova Aerodefesa, da FINEP, para desenvolvimento de tecnologia para o VLM-1.




Envolvimento da indústria nacional. A Avibrás não é a única indústria nacional envolvida com o VLM-1. A CENIC e a JTDH Engenharia, ambas de São José dos Campos (SP), foram selecionadas em 2014, respectivamente, para subvenções no âmbito do Inova Aerodefesa para o desenvolvimento de módulos inter-estágios e estruturas, e das redes elétricas do VLM-1. Novas contratações, locais e no exterior, serão necessárias para a conclusão do projeto e realização do primeiro voo.



Recursos no orçamento. Em entrevista concedida à Tecnologia & Defesa no início de dezembro, o brig. Augusto Luiz de Castro Otero, diretor do IAE, destacou a importância de 2017 para o VLM-1, fazendo referência à previsão orçamentária: "O ano de 2017 será de grande importância para o projeto VLM-1, por estar previsto o início da fabricação dos motores S50 e a consolidação do projeto completo do veículo. Para o atingimento destas metas, a Proposta de Lei Orçamentária Anual de 2017 prevê um aporte de mais de R$ 30.000.000,00, grande parte dedicados à contratação da produção dos S50."



Parceria com a Alemanha O VLM-1 é mais um dos projetos em que o IAE coopera com a Alemanha, dando continuidade a um relacionamento de mais de quatro décadas, com destaque para iniciativas envolvendo foguetes suborbitais (VS-30 e VSB-30). Segundo o brig. Otero, "a participação do DLR no projeto VLM-1 é também importante para a execução de várias atividades técnicas e de fornecimento de sistemas do veículo." Destaque-se também o envolvimento de empresas da Alemanha, como a MT Aerospace, do grupo OHB System, que tem trabalhado na estrutura em fibra de carbono do motor S50.



Cronograma. De acordo com informações do diretor do IAE, o projeto VLM-1 no momento encontra-se na fase de definição de requisitos funcionais e técnicos, visando a consolidação do projeto completo no final de 2017. No planejamento do Instituto, está programada a realização de ensaios de qualificação de todos os sistemas, inclusive o motor S50, ao longo de 2018, permitindo a execução dos primeiros voos de qualificação do motor, dos sistemas embarcados, e do veículo VLM-1 em si, ao longo de 2019. Por sua vez, o contrato de produção do S50 tem prazo previsto para execução de 26 meses.


Fonte: Blog Panorama Espacial

domingo, 25 de dezembro de 2016

DLR/IAE Envolvidos Com Um Novo Projeto de Foguete de Sondagem VS 50


DLR (Centro Aeroespacial Alemão) apresentou durante a realização do“64th International Astronautical Congress”, ocorrido de 23 a 27 de setembro de 2013 em Pequim, na China, uma palestra intitulada “DLR’S Mobile Rocket Base – Flight Tickets for Your Microgravity Experiments” onde a agência espacial alemã apresenta (talvez pela primeira vez) a sua mais nova família de foguetes de sondagens para experimentos científicos e tecnológicos em ambiente de microgravidade (veja abaixo), ai também já incluindo o VLM-1, que na verdade não é um veículo de sondagem, mas que em sua primeira missão (Operação SHEFEX III), atuará como se fosse realizando um voo suborbital.


Família de Foguetes do DLR Moraba

Como se pode notar na imagem acima dos 8 foguetes apresentados para os participantes do evento 5 são brasileiros, sendo quatro suborbitais, o que comprova o sucesso internacional alcançado pela tecnologia brasileira de foguetes de sondagem.



Além disso, durante a palestra foi divulgado que o DLR Moraba iniciou um estudo para o desenvolvimento de um novo e versátil foguete de sondagem para o programa europeu e internacional de pesquisa em microgravidade.



Segundo foi dito este foguete deverá ser composto por um único estágio, com lançamento vertical e terá a sua trajetória controlada por meio de um sistema de controle do vector de potência, que exigirá a aplicação de um sistema de terminação de voo. Além disso, será usado fibra de carbono na fabricação do envelope motor para assim reduzir a dependência do aço e aumentar a capacidade de carga útil do veículo. O desenvolvimento deste foguete deverá também levar em consideração o não uso de amianto no sistema de proteção térmica do veículo devido a restrições ambientais.



Na figura abaixo o leitor poderá observar o desempenho previsto do novo foguete, que inicialmente foi denominado VS-X, em comparação com o VSB-30 e CASTOR 4B de origem norte-americana, utilizados nos programas de microgravidade TEXUSMASER e MAXUS. Em combinação com um motor S44 brasileiro o foguete VS-X poderá levar uma carga útil de 800 kg para um apogeu de até 700 km.





sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Contrato com a AVIBRÁS Garante Produção de Oito Motores S50

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Contrato com a AVIBRÁS Garante Produção de 8 Motores S50



O dia 22 de dezembro de 2016 será lembrado no Brasil como uma data histórica para o Programa Espacial Brasileiro. Neste dia, em São José dos Campos, no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), foi assinado o contrato de produção de oito motores S50, que serão utilizados nos voos realizados pelo veículo VS-50 e no voo da primeira versão do Veículo Lançador de Microssatélites VLM-1, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTIC).





O contrato garante o fornecimento de oito motores S50 com todos os seus acessórios. Os motores 1 e 2 serão utilizados para ensaios de engenharia (ensaios estrutural e de ruptura). Os 3 e 4 serão utilizados para queima em banco de testes para validação em solo. Os 5 e 6 serão utilizados para validação, durante os voos de dois veículos VS-50. Por fim, os 7 e 8 serão os motores de voo da primeira versão do VLM-1.



O projeto do VLM será desenvolvido com recursos da AEB por intermédio do convênio celebrado com a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE), que prestará auxílios gerencial, financeiro e administrativo ao IAE.



“Os esforços das equipes do IAE que participaram da formalização, construção e análise da proposta foram imensos e devem ser valorizados por todos que confiam no sucesso do Programa Espacial Brasileiro. As discussões começaram em setembro de 2015 e, 15 meses depois, o contrato foi assinado. A consolidação do contrato deve-se, também, ao empenho da Indústria Aeroespacial (Avibrás) envolvida no projeto que conquistou a confiança do IAE por meio de uma proposta séria que abrange planos gerenciais, de risco e de qualidade compatíveis com o tamanho da empresa e com os desejos do instituto contratante”, afirmou a equipe da Diretoria de Transporte Espacial e Licenciamento (DTEL).



Assim, nos próximos 26 meses, a empresa deverá industrializar o projeto do motor S50 e produzir seis motores e seus acessórios, que serão acompanhados por técnicos do IAE e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) para o bom desempenho do contrato do ponto de vista técnico e de qualidade. O acordo assinado irá produzir os primeiros seis motores e os dois restantes serão objeto de Termo Aditivo ao contrato, após a revisão, submissão e aprovação de Termo Aditivo ao Convênio 001/2015, entre o IAE e a Funcate, para o desenvolvimento do VLM-1.




O presidente em exercício da AEB, Carlos Alberto Gurgel, acredita no sucesso do projeto e confia no trabalho a ser desenvolvido pela equipe de militares e servidores da Força Aérea Brasileira (FAB), da FUNCATE e da Avibrás e deseja êxito na continuidade desse importante projeto do Programa Espacial Brasileiro.



No ato da assinatura, estavam presentes o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Ten. Brig. do Ar Antônio Carlos Egito do Amaral, o diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brig. Eng. Augusto Luiz de Castro Otero e o gerente do projeto do VLM, Ten. Cel. Eng. Fábio Andrade de Almeida. Da Avibrás, estavam presentes o presidente, João Brasil Carvalho Leite, o vice-presidente José Sá Carvalho Júnior, o gerente de Engenharia de Desenvolvimento, Luiz Eduardo Nunes Almeida e o Executivo de Vendas, Marco Aurélio Rodrigues de Almeida e o diretor de projetos da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE), Dr. Donizeti Andrade.






Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Brasil terá outra base para lançar foguetes

Brasil terá outra base para lançar foguetes


AEB Estuda Abrir Nova Base de Lançamento - Reportagem




Reportagem exibida em 03 de julho 2009 no jornal "Reporter Brasil" da Rede Brasil, destacando que a AEB estaria estudando a abertura de uma nova base fora de Alcântara. Posteriormente isso não se concretizou, deixando o presidente da AEB, o senhor "Carlos Ganem", em uma situação embarçosa. No final das contas, quem acabou se saindo bem foi o Ministro da Defesa Nelson Jobim que tinha uma opinião contrária e foi a que acabou prevalecendo, pelo menos por enquanto.

Antes concentrado em Alcântara, no Maranhão, um local privilegiado para o lançamento de foguetes devido a sua posição privilegiada em relação à linha do Equador, parte do programa espacial brasileiro será transferido para o litoral do Ceará, em região nas proximidades do porto de Pecém. O assunto será discutido na quarta-feira em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministérios, empresas e agências responsáveis pelo programa espacial.

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A divisão tornou-se inevitável depois que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) baixou uma portaria decretando como área quilombola 78 mil hectares dos 114 mil hectares que constituem a península de Alcântara. O município deveria abrigar o Complexo Espacial Brasileiro (CEB) – seriam quatro centros de lançamento de foguetes, três em convênios com outros países e um inteiramente nacional, o Veículo Lançador de Satélites (VLS), que é desenvolvido pela Aeronáutica. Também seriam construídos hotéis e clubes a fim de atrair para Alcântara extensões universitárias inteiramente voltadas para a tecnologia espacial.



Devido à crise financeira mundial, o governo botou o pé no freio do complexo espacial (antes chamado de centro), mas seguiu adiante com o VLS e com o acordo firmado com a Ucrânia para o lançamento da quarta geração do foguete Cyclone a partir de Alcântara. Devido ao conflito com os quilombolas, a Alcântara Cyclone Space (ACS) teve de se transferir para dentro da área onde a Aeronáutica desenvolve o VLS. O programa não será afetado e o gestor brasileiro da empresa binacional, Roberto Amaral, diz que o lançamento teste ocorrerá entre outubro e novembro de 2010 – no início, a previsão era julho.



Sem área para ampliação, as autoridades brasileiras decidiram construir o CEB no litoral do Nordeste. Embora digam que ainda estudam sítios na região, o local escolhido fica no entorno do porto de Pecém, no Ceará.

                                       Centro de Lançamento de Barreira do Inferno

Em relação a Alcântara, o local tem a vantagem de permitir uma redução nos investimentos necessários à implantação do complexo. Em Alcântara, por exemplo, será necessário construir um porto e uma estrada de 51 quilômetros, infraestrutura que já existe em Pecém. Além disso, a região é próxima de Fortaleza, tem um centro universitário em Sobral, ou seja, boa parte da infraestrutura que teria de ser feita no Maranhão.

                                       Centro de Lançamento de Alcântara

Além disso, Pecém também dispõe de uma localização privilegiada para o lançamento de veículos com satélites: está a 3,2 graus em relação à linha do Equador, enquanto a base francesa de Kourou, na Guiana, o centro mais bem localizado do mundo para esses lançamentos, está a 5,2 graus da linha do Equador. Mas imbatível mesmo é Alcântara – está a 2,2 graus, o que significa enorme vantagem competitiva: cada lançamento feito a partir da ilha maranhense pode custar até 30% menos que de outras bases instaladas por todo o mundo, principalmente devido à economia de combustível.

                                            Centro de Lançamento de Kourou






A região de Pecém conta também com a vantagem de ser próxima ao mar, assim como Alcântara. Isso é importante porque permite a liberação de estágios – ou até destroços – do foguete com a segurança de que eles não cairão em áreas habitadas na terra. “Ainda mantemos a vantagem comparativa com relação a Kourou”, disse ao Valor um dos dirigentes do programa espacial brasileiro.

Não é raro um país ter mais de um centro de lançamento de foguetes localizados em regiões diferentes. O programa com a Ucrânia, em Alcântara, deve custar US 400 milhões, até o lançamento do foguete de qualificação (o primeiro). Mas o CEB, no litoral nordestino, vai requerer um investimento muito maior, ainda guardado em segredo pelas autoridades, mesmo que boa parte das obras de infraestrutura previstas para Alcântara não sejam mais necessárias.


O conflito com os quilombolas deve entrar na pauta da reunião de quarta-feira. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve pedir uma extensão do sítio de 9,2 mil hectares no qual estão agora abrigados a ACS e o programa do VLS da Aeronáutica. Quem decretou a área quilombola foi o Incra, que conta com o apoio da Secretaria da Igualdade Racial para a decisão. Defesa e o Ministério da Ciência e Tecnologia foram contrários à extensão decretada.

Além da questão dos quilombolas, Lula ouvirá um relato das conversas que o presidente da ACS, Roberto Amaral, manteve em viagem recente à Ucrânia. A principal novidade a ser contada por Amaral é que a indústria brasileira, pelos entendimentos feitos com os ucranianos, também vai participar da fabricação do foguete Cyclone 4 – uma evolução do Cyclone 3, já em uso para colocar satélites em órbita. A industria brasileira deve participar da fabricação de equipamentos, inclusive componentes do motor do foguete.
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Pecém, no entanto, deve ser obra para o próximo governo. No momento, a prioridade é lançar o foguete ucraniano Cyclone 4, nas proximidades da eleição de outubro do próximo ano.



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